segunda-feira, 28 de março de 2011

Arte x Velocidade x Paixão



O que fascina os fãs e esportistas do mundo da velocidade? Será a Arte? O Amor? A Paixão? O Desejo? Não sei, mas muitos que tentaram responder percebemos que não há racionalidade “por trás” dos dizeres, o sentimento parece vir direto do coração.

Tentei traduzir o sentimento, a adrenalina e estado de espírito dos protagonistas deste esporte, ou seja, aqueles que têm a oportunidade de pilotar como profissional e/ou amador (sempre seguindo todos os critérios de segurança) ou simplesmente como espectadores.

Recentemente, em umas de minhas viagens (grande hobby), descobri a história de um artista plástico argentino chamado León Ferrari, nome de “fera” (leão) e que por coincidência, carrega um sobrenome famoso e tradicionalmente conhecido em todo o mundo do automobilismo.

Admirado com suas obras, vi a todo o momento, que o mesmo fazia referência a seguinte frase: “Os artistas conceituais antes são mais místicos do que racionais...” (Sol LeWitt - foi um dos principais protagonista da arte minimalista, que se refere a movimentos artísticos, culturais e científicos do século XX, além de contribuir para grandes influências nas artes visuais, design, música e tecnologia).

Uma dessas influências, chegou ao mundo automobilístico, através do designer, inventor e construtor de umas das indústrias automobilística inglesa, Anthony Colin Bruce Chapman, mais conhecido como Colin Chapman. Fundador da empresa de carros esportivos Lotus Cars, levou conhecimentos de aerodinâmica e introduziu diversas inovação no mundo da Formula 1. Além disso, Colin Chapman ficou famoso quando importantes ases do automobilismo venceram pilotando seus carros inovadores: Kim Clark, Jochen Rindt, Emerson Fittipaldi, Ronnie Peterson e Mario Andretti.

Logo fiz a seguinte reflexão e possível tradução ao tema em questão: Afinal, porque alguém deveria gostar de velocidade, sendo que há riscos a todo o momento e outros tantos aspectos extremamente detalhistas ?

Conclusão: Razão incompreensível, devoto, alma, DNA, literalmente “está no sangue”....

Amigos e brincadeira de gente grande



Em tempos, depois de muita correria no dia-a-dia, é com alegria que venho fazer o meu primeiro post, de muitos que virão neste mais novo blog, criados por amigos e dedicado ao fantástico mundo da velocidade, em especial, a categoria inicial, Kart. A equipe, Tradeoff Racing Team, que carinhosamente chamarei daqui pra frente simplesmente de TRT, em analogia a algumas equipes contemporâneas de ponta da Formula 1, categoria pela qual particularmente, tenho uma espécie de paixão e que tenho tido a oportunidade de acompanhar e assistir de perto nos últimos 10 anos aqui no Brasil, em Interlagos – São Paulo.

Bem, “aos nossos pilotos”, Cláudio e Marlisson, amigos com quem idealizei o prazer de desfrutar da “brincadeira de gente grande”, desejo-lhes todas as energias boas e que desfrutem ao máximo essa brincadeira renovando sempre os pensamentos positivos, que já tem proposta para virar projeto num futuro próximo. Não só pela brincadeira; penso que o esporte, em geral, assim como qualquer outra atividade com dedicação em nossas vidas, pode contribuir para o desenvolvimento do ser humano, conceitos positivos, valores, disciplina, determinação, humildade, lição, aprendizado (saber ganhar e perder), maturidade, autoconfiança, coragem e tantas outras características que no final ajudam na formação do caráter de todos nós.

Talvez, quem sabe, possamos contribuir para a formação de um talento no futuro! Acredito em cada sonho que sonho! É por isso chegamos e estamos aqui.